ARUALIZADO 01/08/2021
Estivemos no Hou Mei no último domingo e infelizmente tudo piorou um pouco. É preciso dar um desconto, a pandemia está castigando os restaurantes que conseguiram manter as portas abertas. A casa que ante ocupava duas salas reduziu seu espaço à metade. Não existem mais mesas na parte interna, apenas um balcão apertado e meses na calçada. Com o frio que fazia no dia foi bastante desagradável. Achei os pratos mais sem graça, não sei se é economia nos ingredientes ou desânimo da cozinha. Não deve ser fácil passar por toda essa crise. Esperamos que a casa volte aos bons dias da sua inauguração.
Se o mundo fosse acabar e eu tivesse que escolher só um alimento pro resto da vida, sem titubeio elegeria o queijo. Mas se o contingenciamento fosse menor e pudesse escolher uma culinária, em dois palitos nomearia a asiática.
Como em tudo que fazem, os orientais fazem a cozinha parecer simples, mas não é. É cheia de manobra ninja pra equilibrar os elementos e fazer o doce e o ácido caminharem assim de mãozinhas dadas na praia.
Ontem fomos fazer uma boquinha no Hou Mei, (delicioso em cantonês) lugar que eu já andava stalkeando. Simples e simpático com equipe vestida lindamente e atendendo com muito entusiasmo. Provar o maior número de porções possíveis, meta. Quando atingir, a gente dobra.
Rolinho primavera crocantinho, com gosto… um gostinho que me lembrou o do Macau (mesmo sendo propostas muito diferentes); falei pra turminha da mesa que me olhou atravessado. Guarde essa informação. Guioza de uma delicadeza indecente.
Desce mais. Espetinho à moda tailandesa com molho Satay. Gosto de crostinha de panela, doçura com participação especial. Bun de porco, pão chinês cozido a vapor recheado com barriga de porco, picles de cebola roxa, pepino e molho de ostra. Tirando a barriga que prefiro mais saradinha, pois de mole basta a minha, o sabor foi um boom!
Aí vem a tal coxinha. Eu a princípio achei que era das nossas, mas era coxinha da asa de frango. Feita com técnicas ocultas do Senhor Miyagi, trabalhada numa pasta de pimenta coreana. De se lambuzar, perder a linha e falar eu te amo pro garçom.
Fui fazer uma fumacinha besta na porta e vejo três moçoilos orientais à mesa. Eram os proprietários, papo vai, papo vem contei minhas impressões (não lembro se falei eu te amo pra eles, mas vontade não faltou) eis que um me pergunta: Você conhece o Macau? Então, a gente é filho do Seu Roberto e o recheio do rolinho primavera é o mesmo. Rá! Não contavam com tanta astúcia, né não?
E eu achando que eram aventureiros tentando domar o dragão dessa cozinha truqueira. Ô eu besta! A turma é faixa preta, filho de mestre do 8º dan. Tá tudo explicado, para nossa alegria. E que a dinastia continue, Daniel San!
PS: Aos rapazes de descendência chinesa, peço desculpas por esse samba do crioulo doido de referências japonesas.
*As fotos de pratos exibidas foram capturadas por Alexandre ou Hanna Litwinski. Fotos dos ambientes podem ser retiradas de redes sociais ou materiais de press release dos estabelecimentos.
Sorry, no records were found. Please adjust your search criteria and try again.
Sorry, unable to load the Maps API.
Belo Horizonte
Minas Gerais
30110-051
Brasil
terça-feira | 18:00–23:30 |
quarta-feira | 18:00–23:30 |
quinta-feira | 18:00–23:30 |
sexta-feira | 18:00–00:00 |
sábado | 18:00–00:00 |
domingo | 12:00–17:00 |
segunda-feira | Fechado |