Taberna Baltazar é um dos mais tradicionais restaurantes portugueses de Belo Horizonte. Você pode encolher entre as mesas na varanda ou no salão, este decorado bem ao estilo dos anos 80-90.
O cardápio é grande, daqueles com potencial para agradar a todos. Entre os diversos pratos tradicionais da cozinha lusitana ainda é possível encontrar clássicos de Belo Horizonte como medalhão ao molho madeira e filet de peixe à dorê com molho tártaro.
Achei o preço um pouco salgado e as porções pequenas. As entradas que pedimos estavam muito boas, já o bacalhau com natas decepcionou ao ponto de deixarmos praticamente todo o prato (ninguém nos perguntou o motivo de não comermos).
É verdade que o último (bacalhau com natas) que comemos na Casa de Jantar estava simplesmente perfeito! Isso pode ter aumentado a nossa exigência. Outro Bacalhau com Natas que arranca suspiros é o servido no Caravela. Pelo preço cobrado na Taberna é possível pedir por lá quase 3 pratos individuais de Bacalhau com Natas e ainda aproveitar o incrível ambiente do restaurante.
A Taberna Baltazar tem uma clientela fiel, contudo, não vejo porque eu voltaria com tantas boas opções de restaurantes portugueses na cidade.
*As fotos de pratos exibidas foram capturadas por Alexandre ou Hanna Litwinski. Fotos dos ambientes podem ser retiradas de redes sociais ou materiais de press release dos estabelecimentos.
Filé de peixe à dorê. O garçom não soube informar qual era o peixe e as minhas papilas gustativas não são apuradas o suficiente para adivinhar. A carne estava muito bem temperada, já o empanado (somente na farinha de trigo) estava longe de ser crocante. O molho tártaro é diferente dos que conheço, mas estava saboroso. No geral foi uma entrada que agradou.
Adoro alheira e esse estava incrível. Ela é servida sem a tripa e levemente empanada na farinha de trigo. O gosto defumado é bem presente (eu adoro), certamente foi usado um extrato de fumaça para realçar. O tempero também estava muito bom. Infelizmente esqueci de perguntar se são produzidas na casa.
Bolinho de bacalhau. A minha sogra prepara o melhor bolinho que já provei, logo sou influenciado sempre que vou avaliar algum outro. Gosto quando são feitos com a batata amassada grosseiramente e não com aquela massa de batata. O que provamos na Taberna era bom e frito corretamente. Muito parecido com a maioria dos bolinhos servidos em BH. Ouvi a mesa ao lado reclamando que tinha pouco bacalhau, achei a proporção boa.
Bacalhau com natas. Para o prato principal pedimos o bacalhau com natas e arroz com brócolis. Normalmente uma porção para duas pessoas em restaurante de BH serve três com folga. Não é o caso aqui. A porção é pequena e se estivesse boa teria nos deixado com vontade de mais. O arroz estava ótimo. O problema foi o bacalhau. O creme era seco e sem graça e o bacalhau estava muito duro e com espinhos. Comemos menos da metade do prato. O bacalhau com natas tradicional pede cebolas, batatas fritas previamente no azeite, creme de leite (ou natas) e uma pitada de farinha (colocada ao refogar o bacalhau) para ajudar a dar consistência ao creme. Quase não encontrei cebolas ou batatas e o maior erro parece ser a quantidade exagerada de farinha, o que deixou o prato muito seco. Realmente estava ruim, uma pena.
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Belo Horizonte
Minas Gerais
30220-380
Brasil

Melhor Restaurante Português 2017
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História da Casa
A família Baltazar saiu aos poucos de Portugal e construiu a sua história em Belo Horizonte. O primeiro a chegar às terras mineiras foi o Abílio, em 1919, que depois de estabelecido, convidou os primos para virem para cá.
Aurélio Baltazar veio aos 13 anos. Aqui ele começou a trabalhar na mercearia do primo, à época localizada na Rua Professor Estevão Pinto. Tereza Caetano veio aos 14 anos, em 1962. Os dois se conheceram em uma festa da comunidade portuguesa, mas o afeto só veio mais tarde, em um segundo encontro. Casaram-se e conseguiram comprar, a duras penas, a mercearia do primo. Quase todos os produtos eram encontrados ali. E Tereza começou a fazer alguns pratos para servir aos seus clientes. Eles pediam… e ela fazia. Clientes que até hoje acompanham o tempero e o carinho de cada prato produzido.
A família cresceu e o negócio também. Mudando de endereço, mas permanecendo no bairro Serra, a mercearia esbarrou na dificuldade de concorrer com as grandes redes de supermercado, mas os saborosos pratos de Dona Terezinha continuaram atraindo muitas pessoas. Não queriam um restaurante sofisticado. Desejavam algo confortável, com ingredientes de qualidade, como os amigos pediam. Na Rua Oriente com Caraça, em uma esquina charmosa, nasceu o Taberna Baltazar.
O Aurélio se foi e hoje a Dona Terezinha, como é conhecida por todos, dirige a casa com as filhas Flávia e Izabel. Todos os detalhes passam por elas e por funcionários que são considerados “da família”.
1 comentário em “Taberna Baltazar”
Achei o cardápio muito mas muito limitado, porções minimas para um preço salgado e atendimento sofrível: um simples suco de laranja demorou quase 20 minutos e os dois pratos, um bacalhau e um filé de peixe, quase 1h! Fomos num domingo e o restaurante não estava cheio ( muitas mesas livres). Ao final, pedimos para embrulhar o que sobrou dos pratos e eles simplesmente embrulharam juntos!!!!