Quem mora em Belo Horizonte e gosta de culinária não pode deixar de conhecer o Taste Vin. Tudo bem, é um restaurante caro, provavelmente um dos três mais caros da cidade. Mas sempre dá para fazer aquela economia, juntar um groupon ou Duo Gourmet e experimentar ao menos o suflê da casa. Neste caso fica a dica: fuja da carta de vinhos. Ela é considerada uma das melhores do Brasil e os preços acompanham a qualidade dos rótulos.
Quando você pergunta sobre o Taste Vin a alguém que conhece a casa provavelmente você vai ouvir alguns minutos sobre os incríveis suflês servidos por lá. Não sou fã deste tipo de prato, mas preciso reconhecer que são realmente muito bons e o carro chefe da casa. Contudo, o cardápio vai muito além dos famosos suflês: o escalope de foie gras grelhado com manga madura e a sopa de cebola são dois exemplos de clássicos que estão no cardápio do Taste Vin desde a primeira vez que jantei por lá. Outro clássico, quase tão comentando pelos habitués quanto os suflês são os camarões grelhados na manteiga de alho e salsinha. Uma receita simples, gostosa e tão cheirosa que invade o salão quando é servida em alguma mesa. O cardápio ainda tem pato, cordeiro e até bacalhau!
O ambiente tem uma pitada de sofisticação, só o espaço entre as mesas poderia ser maior. Já o atendimento é praticamente sem falhas.
Hanna costuma brincar que não se pode confiar em um chef magro, mas o Rodrigo está ai para provar que toda regra tem a sua exceção 🙂
*As fotos de pratos exibidas foram capturadas por Alexandre ou Hanna Litwinski. Fotos dos ambientes podem ser retiradas de redes sociais ou materiais de press release dos estabelecimentos.
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Lourdes
Belo Horizonte
Minas Gerais
30180-120
Brasil
Rodrigo A. Fonseca
"começou a se interessar pela cozinha de qualidade quando passou a dividir com amigos a tarefa de preparar pratos especiais em casa, nos finais de semana. Entre erros e acertos, a brincadeira tornou-se um hobby, que acabou por se transformar em profissão.
Teve aulas com a especialista em culinária francesa, Bernadete Bahia Mascarenhas, de saudosa memória, que, apesar de terem durado apenas quatro meses, serviram para despertar ao aspirante a chef de cuisine o desejo de ir mais longe por experiência própria. Continuou cozinhando em casa e, quando viajava a trabalho, ainda como engenheiro, aproveitava para conhecer restaurantes renomados, como o Marcel, em São Paulo. Lá se encantou com a maneira elegante e essencialmente francesa da casa, cujo proprietário, Jean Durand, abriu-lhe as portas de sua cozinha para desvendar alguns segredos do savoir-faire francês. Rodrigo Fonseca preparou-se, então, para passar duas noites consecutivas na cozinha, apreendendo a arte de preparar um irresistível soufflé.
De volta a Belo Horizonte, não foi difícil convencer alguns amigos a abrirem juntos uma casa que desse ênfase à culinária francesa. Assim, nasceu o Taste-Vin: pequeno, mas incrivelmente aconchegante e prazeroso. Foi, por muito tempo, a única casa belo-horizontina a oferecer a iguaria, em oito versões variadas, criadas pelo chef.
Depois, Rodrigo A. Fonseca buscou estágios em cozinhas de conceituados restaurantes, alguns deles infelizmente já fechados, como o L’Arnaque, em São Paulo, o Grottamare e o Margutta, no Rio de Janeiro, a Trattoria Dall’ Amelia, em Mestre (Veneza), Itália, e o Charlie Trotter’s, em Chicago, Estados Unidos.
Segundo o chef, ele se formou aliando suas habilidade culinárias ao que pôde aprender com sua ex-professora e presenciar nos restaurantes por onde passou. Talvez daí, venha a constatação de que o Taste-Vin é um restaurante diferente."