Um dos bares mais tradicionais de São Paulo, Sujinho acumula mais de 50 anos de experiência funcionando no mesmo local. A casa recebe diferentes públicos ao longo dos dias de semana, seja em busca de um almoço rápido, uma feijoada, ou a saideira da noite. Normalmente estamos neste ultimo grupo e foi buscando exatamente a saideira da noite da ultima quinta feira que acabamos por lá.
Depois de começar a noite com os drinks do Franks Bar, passar pelo secreto Câmara Fria, fechamos a noite no Sujinho comendo a sua tradicional bisteca de boi.
O couvert tradicional é imperdível e não muda. Há mais de vinte e cinco anos frequentamos a casa, começando a refeição sempre da mesma forma: cebola e repolho em conserva, muçarela de búfala (experimentei a primeira vez por lá, antes de virar moda e ser encontrada em qualquer supermercado) e pão francês.
O ambiente no térreo é o mais boêmio, parece ter mudado pouco em 50 anos. No andar de cima mais cara de restaurante. Do outro lado da Consolação ou pouco mais de requinte no café e hamburgueria.
*As fotos de pratos exibidas foram capturadas por Alexandre ou Hanna Litwinski. Fotos dos ambientes podem ser retiradas de redes sociais ou materiais de press release dos estabelecimentos.
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São Paulo
São Paulo
01301-100
Brasil
Informalmente o Sujinho é conhecido por servir a “Melhor Bisteca de São Paulo"
História
Região famosa pelas inúmeras boates e o saudoso teatro que, em seu último ato dramático, foi totalmente consumido pelo fogo, nascia então na esquina da Consolação com a Maceió um bar sem nome sob o comando dos sócios portugueses Antonio’s, apelidados pela alcunha de “o careca” e o “cabeludo”, como eram chamados pelos funcionários e frequentadores da casa.
Homens leais e trabalhadores segundo conta Ventura, vivenciador desde a abertura da casa, o que demonstra seus cabelos brancos.
Recorda ainda que o bar era frequentado por muitos artistas da Jovem Guarda e que faziam ali o ponto de encontro para um café, comer um delicioso bolinho de bacalhau e alguns pedaços de pizzas enquanto admiravam as desejadas damas da noite que desfilavam seus corpos esculturais pela famosa “boca do luxo” como era chamada a Consolação naquela época.
O bar sempre funcionou 24 horas. Algum tempo depois passou a servir refeições num pequeno salão de 24 mesas. Com a reforma instalou-se uma churrasqueira, onde eram preparado churrascos em espeto de bambu. Naquela época ninguém conhecia o que era picanha, e só se falava em contra-filé. Foi então que surgiu o “Contra com Osso” e até hoje esta churrasqueira faz a “Melhor Bisteca de São Paulo", além de outros deliciosos grelhados.
Região famosa pelas inúmeras boates e o saudoso teatro que, em seu último ato dramático, foi totalmente consumido pelo fogo, nascia então na esquina da Consolação com a Maceió um bar sem nome sob o comando dos sócios portugueses Antonio’s, apelidados pela alcunha de “o careca” e o “cabeludo”, como eram chamados pelos funcionários e frequentadores da casa.
Homens leais e trabalhadores segundo conta Ventura, vivenciador desde a abertura da casa, o que demonstra seus cabelos brancos.
Recorda ainda que o bar era frequentado por muitos artistas da Jovem Guarda e que faziam ali o ponto de encontro para um café, comer um delicioso bolinho de bacalhau e alguns pedaços de pizzas enquanto admiravam as desejadas damas da noite que desfilavam seus corpos esculturais pela famosa “boca do luxo” como era chamada a Consolação naquela época.
O bar sempre funcionou 24 horas. Algum tempo depois passou a servir refeições num pequeno salão de 24 mesas. Com a reforma instalou-se uma churrasqueira, onde eram preparado churrascos em espeto de bambu. Naquela época ninguém conhecia o que era picanha, e só se falava em contra-filé. Foi então que surgiu o “Contra com Osso” e até hoje esta churrasqueira faz a “Melhor Bisteca de São Pauloalem de outros deliciosos grelhados.
Fonte: História (sujinho.com.br) em 06-12-2021
Dezembro 2021