L’Entrecôte de Paris, a receita do molho secreto
2014-10-28- Cuisine: Francesa
- Course: Acompanhamento
- Skill Level: Difícil
- Servings: 4
- Prep Time: 15m
- Cook Time: 30m
- Ready In: 45m
Average Member Rating
(4 / 5)
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Nutritional Info
This information is per serving.
-
Calorias (kcal)
552 -
Carboidratos (g)
17,26 -
<BR>Proteínas (g)
49,84 -
Gorduras<BR>totais (g)
31,53 -
Gorduras saturadas (g)
17,70 -
Fibra<BR>alimentar (g)
1,69 -
Sódio (mg)
2.532,31
Essa receita é a que mais se aproxima do sabor da receita secreta do molho servido no tradicional restaurante L’Entrecôte de Paris. É uma antiga receita minha a qual acrescentei o fígado de galinha depois de ler uma matéria no Le Figaro (jornal francês). Quem quiser ler mais sobre essa receita deixo aqui o link de um Post que escrevi sobre ela. Ao final desta receita deixei também o link para a receita original que sempre preparamos, essa sem o fígado.
Vamos à receita do molho secreto do L’Entrecôte de Paris
Ingredients
- 100g de fígado de galinha
- 1 colher de sopa de manteiga (bem cheia)
- 1/2 cebola (picada)
- 2 colheres de sopa de alho-poró (picado)
- 1 colher de chá de pimenta-do-reino (moída)
- 1 xícara de cenoura ralada (1/2 cenoura média)
- 2 colheres de farinha de trigo
- 200ml de caldo de carne (caseiro ou um cubo industrializado)
- 1 colher de sopa de mostarda Dijon
- 200ml de creme de leite fresco
- Ramos de tomilho a gosto (eu usei 5 ramos)
- 1 colher de chá de sal
- 4 colheres de sopa de vinho do Porto
- 1/4 de uma xícara de chá de cebolinha (picada)
- 800g de entrecotê (ou contrafilé)
Method
Step 1
Rale a cenoura, pique a cebola e o alho poró.
Limpe o fígado retirando todas as veias aparentes, depois corte-o em pedaços pequenos.
Step 2
Em uma panela funda no fogo médio derreta a manteiga e refogue a cebola picada. Assim que estiver dourada acrescente o fígado.
Step 3
Quando o fígado estiver cozido, acrescente a pimenta-do-reino e o alho-poró.
Step 4
Acrescente então a cenoura ralada e mexa enquanto ela refoga por 2 ou 3 minutos.
Acrescente a farinha de trigo e mexa sem parar até que a farinha esteja torrada, com a coloração marrom claro. Cuidado para não grudar nas laterais da panela e queimar.
Step 5
Assim que a farinha estiver torrada acrescente o caldo de carne, o tomilho, a mostarda, o vinho do Porto e o sal.
Step 6
Cozinhe por mais 20 minutos e então bata tudo com um mixer ou no liquidificador.
Step 7
Acrescente o creme de leite, acerte o sal e a pimenta-do-reino e reserve o molho na panela tampada.
Step 8
Sirva o molho sobre carnes grelhadas, este molho combina principalmente com cortes bovinos.
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Comments (65)
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posted by Fabiola on 20 de setembro de 2015
Alguma coisa está errada na receita, quando coloco a farinha e em seguida o caldo o vinho e isso fica uma massa pastosa e escura, não líquida e clara como na foto, coloquei exatamente como pedia na receita mas tem algo errado nela por favor corrigir.
posted by Alexandre Litwinski on 20 de setembro de 2015
Olá Fabíola, que pena não ter funcionado. As medidas estão corretas. Se ficou muito escuro, provavelmente a farinha de trigo torrou demais, tente adicionar o caldo de carne antes que ela fique muito escura. Outro problema apontado por você por estar relacionada a quantidade de farinha. Uma colher de sopa é uma medida não muito precisa, uma colher de sopa de farinha de trigo até a borda (somente até a borda) tem exatos 7g. Como sempre colocamos um pouco mais, a medida padrão varia entre 7g e 15g, podendo chegar a mais de 30g se você encher muito a colher. Tente colocar 20g na receita, ok? Espero ter ajudado, abraços.
posted by Leo on 26 de julho de 2020
Adicione mais caldo de carne.
posted by Claudio on 23 de janeiro de 2016
Acabo de comer o entrecote no restaurante original.
Gostei muito do molho que resolvi ver se alguém já tinha tentado reproduzi-lo.
Vi o site de vocês.
Senti noz moscada e curry no molho.
Vocês tentaram esses temperos?
posted by Alexandre Litwinski on 25 de janeiro de 2016
Oi Claudio, onde você comeu o entrecote? A noz moscada realmente deve ser um dos ingredientes, é muito usada na culinária francesa. Vou tentar usá-la na próxima receita. O curry eu não percebi, um ingrediente que pode lembra-lo, junto aos demais, é a mostarda dijon. Você vai tentar reproduzir o molho? Abraços.
posted by Francesco on 15 de abril de 2018
Trabalho em um dos restaurantes L’entrecôte de Paris e sempre que provoca o molho ,meu paladar e olfato sentem muito evidentemente”algo como” manjericão.
Não sei se está na receita,mas pra mim ,ele está lá. Firme e acentuado. Aliás, é um dos poucos ingredientes que consigo distinguir logo de início.
posted by José Roberto on 8 de julho de 2019
Quanto a mostarda dijon eu não tive dúvidas, mas lendo o comentário do francesco concordo com ele quanto ao manjericão, acho que tem sim. Comi no L’entrecote de Paris também, na Rue de Marignan, próximo a Champs-Élisées. Como dica, o entrecôte “mal passado” é mal passado mesmo! Uma delícia, mas para quem não gosta muito mal passado cuidado.
posted by wilson on 4 de junho de 2020
Tem bastante tomilho, não é manjericão. Já fiz uma vez a receita e não coloquei vinho, nem farinha. somente o figado e cenoura bem cozidos co manteiga e cebola, com creme de leite e processado já da o ponto.
posted by Gabriel on 19 de março de 2016
O molho deve ser servido quente sobre a carne?
posted by Alexandre Litwinski on 21 de março de 2016
Sim Gabriel, o molho é servido quente sobre a carne. Abraços.
posted by Marcus on 22 de agosto de 2020
Com certeza o molho leva anchova e alecrim!!!!
posted by Renata on 25 de março de 2016
Fiz a receita ontem, deu certo ! Só achei que ficou com um gosto muito forte do fígado… Da próxima vez vou tentar colocar só 50g… achei 100g muito ! Mas deu certinho, só ficou um pouquinho mais escura que a da foto. Aprovada ! =)
posted by Alexandre Litwinski on 28 de março de 2016
Que estranho Renata, a nossa sempre fica com o sabor bem suave, a maior parte das pessoas nem percebe que tem fígado na receita.
posted by Marinachef on 27 de maio de 2020
Vc errou no molho, substitua o vinho tinto pelo branco, jamais coloque alho poró, fígado, cenoura , farinha, cebolinha e tomilho.
Use apenas a manteiga, vinho branco, creme de leite, cebola, mostarda, pimenta do reino, sal, alho normal e o caldo de galinha. O creme de leite que encorpa o molho. Essa receita que estou lhe dando, vc vera que ficará igual ao entrecorte original.
posted by Alexandre Litwinski on 27 de maio de 2020
Obrigado pela dica Marina. Você poderia compartilhar a quantidade dos ingredientes aqui? Gostaria muito de testar a sua receita. Abraços.
posted by Hellen. on 8 de junho de 2020
Olá! Essa é a 2ª receita q vejo com fígado de galinha. Não como fígado de jeito nenhum, nem bovino nem de galinha, e Já comi neste restaurante em Paris e no Brasil e não senti nada de gosto de fígado. Agora que tenho a consciência da existência desse ingrediente no molho, estou com receio de fazer e ficar com gosto do fígado.
posted by Marcus on 22 de agosto de 2020
Todas as receitas levam fígado de galinha. A diferença está na quantidade.
posted by Aline on 27 de abril de 2016
Deu muito certo amei
posted by Alexandre Litwinski on 28 de abril de 2016
Bom saber Aline. Abraços.
posted by ian thomaz on 3 de maio de 2016
Fiz a receita esses dias… tão logo vou fazer pela 3a e definitiva vez.
De fato, o sabor que permanece é o do gosto do Fígado, um gosto ferreo que fica no final.
Vocês não usaram, mas acredito que esse molho leve Estragão, achei o resultado com essa erva mais próximo.
Utilizei menos farinha do que indicam e não faço muita questão do alho poró, é um igrediente caro que não agregou – ao meu paladar – nenhum sabor específico. Manteria apenas com cebola e cebolinha.
Quanto ao vinho, utilizei branco por ser o que tinha. Creio que ajuda na coloração também, para que não fique muito escura.
Qq dia testem c/ o estragão.
Abraços e obrigado
Ian
posted by Alexandre Litwinski on 3 de maio de 2016
Oi Ian, não sei porque o gosto de fígado tão pronunciado, que pena. Sempre fazemos essa receita seguindo exatamente as medidas e fica ótima. Só consigo pensar no ponto do fígado, será que ele não está muito passado? Isso certamente acentuaria o gosto descrito. Sobre o estragão, já li algumas receitas que incluem essa erva, pessoalmente não senti a sua presença nas vezes que comi o prato original, contudo, pode ser fique bom. Tentaremos na próxima. Abraços.
posted by Larissa on 11 de maio de 2016
Bom, gostei bastante das suas publicações e da sua receita.
Pelo que pude perceber o molho do restaurante original distoa do restaurante que vemos aqui no Brasil. Andei pesquisando vários vídeos de receitas, e o que mais me surpreendeu é a enorme quantidade de ingredientes utilizados, e do número de receitas que simplesmente não convergem para um denominador comum.
Por conta e risco, depois que provei o molho no restaurante brasileiro resolvi tentar fazer do jeito que eu achava que fosse, e para minha surpresa se assemelhou bastante ao que comi no restaurante.
Minha receita é super simples: creme de leite azedo, bastante mostarda dijon, um toque de curry, tomilho, sal e pimenta.
Para quem gosta acho muito válido acrescentar um pouco de fígado de galinha mesmo como vocês falam, pois com certeza irá se aproximar ainda mais.
Nesse artigo do Le monde, eles praticamente batem na tecla do “simples” que eu falei tb:
(http://www.lemonde.fr/vous/article/2007/06/20/le-secret-de-l-entrecote-enfin-devoile_925998_3238.html)
Apenas um dica para quem quiser se aventurar em fazer algo mais sucinto!
Parabéns pelos posts sobre esse assunto, são bem legais.
posted by Alexandre Litwinski on 12 de maio de 2016
Oi Larissa, obrigado pelo comentários. Porque você não posta a sua receita aqui nos comentários? Abraços.
posted by Liciane on 13 de maio de 2016
Qual é a validade desse molho? Posso conservar na geladeira por uns 2 dias e esquentar na hora de servir? Obrigada!
posted by Alexandre Litwinski on 16 de maio de 2016
Dá para guarda na geladeira e depois só esquentar, eu recomendo no máximo uns 4 dias. No congelador eu já guardei por algumas semanas, ficou ótimo. Abraços.
posted by Liciane on 21 de maio de 2016
Muito obrigada =)
posted by Fabrizio on 20 de maio de 2016
Fiz ontem e ficou perfeito. Muito bom mesmo. Parabens !
posted by Alexandre Litwinski on 24 de maio de 2016
Que bom Fabrizio, abraços.
posted by Daniel on 6 de junho de 2016
Olá.
Vou fazer a receita em breve, lendo os comentários e vendo outras receitas na internet.
O figado você bate junto com tudo no mixer ou retira o mesmo antes? Chaguei a ver receira que o molho era coado e o figando ficava de fora, apensa cozido junto ao molho.
Obrigado
posted by Alexandre Litwinski on 6 de junho de 2016
Nós processamos o figado com estante dos alimentos, fica ótimo. Abraços.
posted by meire on 2 de julho de 2016
O creme de leite é colocado depois do fogo desligado ou ele pode ser cozido?
posted by Alexandre Litwinski on 4 de julho de 2016
Nessa receita usamos o creme de leite fresco, não precisa ser com o fogo desligado. Abraços.
posted by meire on 2 de julho de 2016
Outra coisa:
Vocês já tentaram usar a noz moscada e o estragão, que algumas pessoas postaram aqui? Se sim, queria saber o resultado e se, realmente, fica ainda mais parecido com o molho original
posted by miro on 20 de julho de 2016
boa tarde!!!! só uma informação. o molho não leva trigo e nenhum tipo de glúten, para a quantidade que você está fazendo leva a mesma de manteiga sem sal.
posted by Alexandre Litwinski on 21 de julho de 2016
Obrigado pela dica Miro, abraços.
posted by meire on 21 de julho de 2016
Qual vinho do Porto vocês usam? Pois fui comprar e me disseram que tem vários
posted by Alexandre Litwinski on 21 de julho de 2016
Oi Meire, realmente existem diversos tipos de vinho do porto no mercado: Porto Ruby,Porto Tawny,Porto Reserva, etc. Seja qual for o tipo, ele precisa ser produzido no Vale do Douro e seguir regras de produção específicas para ser oficialmente considerado um “Vinho do Porto”. Contudo você não precisa de nada muito sofisticado para essa receita. Usamos um vinho do porto do tipo Porto Ruby, o mais comum por aqui. Existem diversos produtores e preços, você pode escolher um mais barato sem medo. Peça ajuda ao sommelier da loja onde você for comprar, diga que precisa de um Vinho do Porto tradicional, Ruby, doce e com graduação alcoólica em torno dos 20°. Abraços.
posted by Juan Alonso on 23 de agosto de 2016
No meu aconteceu exatamente o que a Fabíola disse, virou uma massa pastosa escura e seca.. E também não descobri em que momento é usada a cebolinha.. Apesar de todos os problemas , o sabor ficou muito bom , mas a textura deixou a desejar.. Espero descobrir onde estou errando para tentar de novo. Grande abraço
posted by mariana on 26 de outubro de 2016
olá fiz o molho ficou sensacional, bem próximo do original! Como não tinha vinho do porto coloquei vinho seco e um colherinha de açucar mascavo para reproduzir o adocicado do port, deu super certo
posted by Alexandre Litwinski on 27 de outubro de 2016
Que ótima ideia Mariana!
posted by Thais on 3 de novembro de 2016
Eu fiz e ficou surreal!!! Só recebi elogioss!!
posted by Alexandre Litwinski on 4 de novembro de 2016
Que bom Thais, ficamos felizes.
posted by Miro on 21 de dezembro de 2016
Bem, fui chefe do lentrecote de Paris fortaleza por 2 anos e sei muito bem o que leva o molho. Vcs estão perto mas falta mais algumas ervas frescas na medida certa ex: astargão,alecrim,salsão , lembrando ! Não leva trigo! Mas leva muita manteiga sem sal. Eu disse muita mesmo tipo 50 %,
posted by Alexandre Litwinski on 21 de dezembro de 2016
Que legal Miro, será que não dá para você nos contar um pouquinho mais 🙂
posted by Bruno on 6 de novembro de 2018
Ola Miro. Tou a tentar aperfeicoar a receita, tenho um restaurante em Portugal, no Porto. Podiasme dar uma dica, se nao te importasses. Abraço. Obrigado
posted by Lucas on 3 de fevereiro de 2017
Opa, tudo bom Alexandre?
Cara o que eu pude notar é que como eles dizem, não contém glúten, então podemos descartar o trigo, acho que os agentes espessantes seriam mesmo o creme de leite processado com o figado e a manteiga.
Vou tentar reproduzir o molho essa semana. Qualquer coisa comento aqui.
Abraço
posted by Alexandre Litwinski on 7 de fevereiro de 2017
Bem observado Lucas, não havia pensado nisso.
posted by Alvaro Aguiar on 8 de março de 2017
Boa tarde de Portugal!
Sou grande aficionado da cozinha e gostava de aproximar este molho ao do café de Paris de Geneve ( que tem um molho único, patenteado..) e razão do seu enorme sucesso desde os anos 30.Tentei a receite conforme descrita ,juntei tbm estragão , alcaparras e um pouco de aneto( endro). Ficou bom mas aínda longe do que procuro; alguem tem dicas sobre o molho que falo?
De qualquer maneira vou certamente tentar outra vez com a diferença de usar manteiga sem sal( bastante),alecrim e salsa ,sem a farinha de trigo e penso eu, mais creme fraiche do que indicado.. a ver vamos..
Abraço a todos
Álvaro
posted by Felipe on 17 de agosto de 2017
Olá, tentei reproduzir 2x essa receita. Na primeira tentativa eu segui a receita daqui a risca e ficou próximo o sabor, porém com um gosto acentuado de fígado e faltando um pouco das notas de sabor do restaurante. Pois bem, lendo os comentários daqui (e de outros cantos rs) percebi que faltavam algumas coisas e se cortavam outras. Fazendo esse “catadão” montei uma receita que ficou muito próxima da do restaurante, de verdade.
Eu preparei metade da receita mostrada aqui por conta de render muito, então vou passar pela metade (que já rende molho pra umas 6 pessoas):
– 35 a 40g de fígado de galinha (é bem suave a presença do fígado)
– 100 gramas de manteiga sem sal (vai bastante manteiga)
– 1/2 cebola (picada)
– 1 colher de sopa de alho-poró (picado)
– 1 colher de sopa de Salsão (picado)
– 1 colher de chá de pimenta-do-reino BRANCA (moída) – tem de ser a branca
– 1 colher de sopa de estragão (picado)
– 1/2 xícara de cenoura ralada (1/2 cenoura média)
– 100ml de caldo de carne (caseiro ou um cubo industrializado)
– 2/3 de uma colher de sopa de mostarda Dijon
– 100ml de creme de leite fresco
– Ramos de tomilho (de 4 a 5 ramos, mas ele é um dos agentes importantes para dar o gosto)
– uma pitada de Curry
– uma pitada de gengibre em pó ou ralado
– uns pedacinhos de alecrim fresco (meio raminho médio já é suficiente, tome cuidado porque o alecrim é muito forte)
– 1/2 colher de chá de sal
– 2 colheres de sopa de vinho do Porto
– 1/2 colher de sopa de cebolinha (picada)
– 1/2 colher de chá de noz-moscada.
O modo de fazer é como o que está aqui descrito. Lembrando que ele não leva trigo e quando for acrescentar o creme de leite, devido a muita manteiga, pode ficar um pouco mais grosso. Comigo ocorreu isso, então usei um pouquinho de leite para dar o ponto de espessura certo do restaurante (sempre regulando o sal e a pimenta).
Essa receita que montei foi a que mais se aproximou da do restaurante, podem tentar tranquilos em casa que funciona.
posted by Alexandre Litwinski on 21 de agosto de 2017
Legal Felipe, vamos tentar essa receita. Abraços.
posted by Rogério Chaves on 28 de dezembro de 2017
Em qual momento da receita adiciona o Creme de Leite? No lugar da Farinha de Trigo?
posted by Daniela on 26 de setembro de 2018
Vou testar esta receita amanhã, mas ao invés do caldo de carne, vou usar o roti de carne. Vou usar tb o manjericão. Depois eu posto o resultado. Abraços
posted by Felipe on 2 de setembro de 2020
Olha eu de novo aqui, 3 anos depois e ainda na senda para desvendar o molho. Pois bem, o que aprendi é que existem vários molhos secretos “originais”:
O do Café de Paris (Genebra), alegadamente o primeiro. Esse molho tem a consistência de uma pasta (parecido com um patê, bem amenteigado)
Tem o do Le Relais de Venise (o mais famoso de Paris e primeiro da França)
E por fim o L’entrecote de Paris (brasileiro)
Existem bem mais restaurantes deste tipo e cada um tem um tipo de receita, são parecidos, mas não são a mesma coisa.
A 3 anos venho aperfeiçoando a receita e vou passar a original do Le Relais e a minha versão.
Original:
– 250 gramas de manteiga sem sal (vai bastante manteiga)
– 2 cebola Chalota (picada) *Pode ser substituída por um blend de cebola comum, roxa e alho
– 1 colher de chá de pimenta-do-reino BRANCA (moída)
– 1/2 a 1 colher de sopa de estragão (picado) *Precisa ser fresco e o estragão francês/eu uso meia colher pq não gosto do estragão se sobrepondo, mas a receita original é 1 colher
– 50 ml de caldo de carne (caseiro de preferência, feito com algum osso com tutano)
– 1 colher de sopa de mostarda Dijon
– Ramos de tomilho (1 raminho no máximo 2, apesar de ser um dos agentes do sabor ele é enjoativo em grandes quantidades)
– uma pitada de Curry (eu uso a erva Curry fresca junto com o Pó de Curry)
– uma pitada de gengibre em pó
– 2 folinhas de Sálvia comum
– 2 a 3 folhas de Manjericão
– 50 ml de vinho branco
– 1 colher de sopa de cebolinha (picada)
– 1 maço pequeno de cerefólio (pode substituir por salsinha comum, porém não é o mesmo sabor)
– 4 anchovas médias picadas
– 5 alcaparras grandes
– 1/2 colher de sopa de noz-moscada
– 5 nozes
– 1 colher de sopa molho Inglês
– ½ colher de sopa de limão (Siciliano de preferência)
– 1 gema de ovo
– 10/20g de Tutano de boi
Preparo: O molho Original é uma versão modificada do molho bernáise, então podem se basear no modo de fazer buscando algum video dele.
Faça o caldo de carne usando um pouco de osso com tutano, carne e etc. Reserve
Numa panela coloque o vinho branco e as chalotas picadas para aquecer um pouco, depois coloque metade da manteiga com o tutano de boi e deixe sair a acidez. Depois de um tempo coloque todos os outros ingredientes e junte o resto da manteiga. Deixa cozinhas um pouco.
Pegue o mixer e bata tudo. Reserve.
Em um bowl pegue a gema do ovo, junto da mostarda dijon, molho inglês e limão e bata emulsionando. Vá acrescentando o molho quente que estava reservado como se fosse fazer uma maionses. Quando terminar volter o molho para a panela, esquente ele e emulsione mais antes de servir. Pronto.
Essa é a receita original. É muito boa, mas não é parecida com a do L’entrecote de Paris que estamos acostumados. Se você pegar as fotos verá que a versão brasileira é a base de creme de leite e a original é apenas manteiga. Eu amei o sabor do original, mas não gostei da textura.
Então fiz a minha receita prórpia que, modéstia a parte, depois de 3 anos, ficou bem melhor que a do L’entrecote de Paris. Só não sei se ficou tão boa quanto a original porque nunca fui pra Paris experimentar rsrsrsr.
Vamos lá:
– 35 a 40g de fígado de galinha (é bem suave a presença do fígado)
– 250 gramas de manteiga sem sal (vai bastante manteiga)
– 2 cebola Chalota (picada)
– 1 colher de sopa de alho-poró (picado)
– 1 colher de sopa de salsão (picado)
– 1 colher de chá de pimenta-do-reino BRANCA (moída) – tem de ser a branca
– 1/2 a 1 colher de sopa de estragão (picado)
– 1/2 xícara de cenoura ralada (1/2 cenoura média)
– 50 ml de caldo de carne (caseiro de preferência)
– 1 colher de sopa de mostarda Dijon
– 250ml de creme de leite fresco (Talvez não precise)
– 50 ml de leite para acertar a espessura do molho (Talvez não precise)
– Ramos de tomilho (1 raminho no máximo 2)
– uma pitada de Curry
– uma pitada de gengibre em pó
– uns pedacinhos de alecrim fresco (meio raminho médio já é suficiente, tome cuidado porque o alecrim é muito forte)
– 2 folinhas de Sálvia comum
– 2 a 3 folhas de Manjericão
– 2 colheres de sopa de vinho do Porto
– 1 colher de sopa de cebolinha (picada)
– 1 maço pequeno de cerefólio
– Meio raminho de Endro (dill)
– 4 anchovas picadas
– 5 alcaparras
– 1/2 colher de sopa de noz-moscada
– 5 nozes
– 1 colher de molho Inglês
– ½ colher de limão (Siciliano de preferência)
– 1 gema de ovo
– Tutano de boi
Modo de preparar é o mesmo do de cima, só que a diferença é que depois que você faz a última parte da receita (colocar a “maionese” para esquentar na panela) vc adiciona o creme de leite fresco e bate com um mixer antes de servir. Fica maravilhosa essa receita. O Sal e a pimenta vc regula no final, porque as anchovas e as alcaparras já dão o sal suficiente pro molho, mas experimente e uso o sal a seu gosto.
Bom, essa foi a minha contribuição após 3 anos de pesquisa. Arrumei a receita que havia deixado aqui e dei as dicas que pude.
Obs: A melhor carne para se comer com esse molho é o miolo da alcátara e não o tradicional filé de costela (entrecote). Só mais uma dica rsrs.. Abraço.
posted by Felipe on 2 de setembro de 2020
Só corrigindo o meu texto essa parte:
“– 250ml de creme de leite fresco (Talvez não precise)
– 50 ml de leite para acertar a espessura do molho (Talvez não precise)”
Esses dois “Talfez não precise” foi errro de copiar e colar a receita várias vezes, Na realidade eles vão sim na receita.
posted by Yuri on 8 de novembro de 2020
Olá Felipe, Obrigado pela persistencia em conseguir a receita original.
Essa ultima fica muito diferente daquela que postou em 2017? Aquela me parece um pouco mais facil de fazer e com menos ingredientes.
De qualquer maneira, meus parabéns
posted by Cristina on 23 de setembro de 2018
Alexandre, voce testou a receita do Felipe? Vou testar esta semana e queria saber se voce tem alguma alteração na sua receita para recomendar. Obrigada
posted by Daniela on 26 de setembro de 2018
Vou testar esta receita amanhã, mas ao invés do caldo de carne, vou usar o roti de carne. Vou usar tb o manjericão. Depois eu posto o resultado. Abraços
posted by Marcelo Menescal on 17 de janeiro de 2019
Manjericão use com cuidado ou a receita vai perder identidade, não creio que haja este item na receita original.
posted by Marcelo Menescal on 17 de janeiro de 2019
Realizei a receita ontem, porém sem o fígado e com meia para de ervilha .. aumentei um pouco a quantidade de caldo de carne para 300ml e o creme de leite fresco para 400ml … posso te dizer que foi um sucesso … quanto a nós moscada é tiro certo, ela faz parte … Se quiser experimentar com estas variações, me fala se gostou.
Abs
posted by Sergio on 12 de maio de 2020
Fiz a receita com uma pequena variação: ao invés do figado de galinha usei patê de figado de aves. Tambei acresceitei noz-moscada e manjericão. Ficou muito bom!
posted by Alexandre Litwinski on 12 de maio de 2020
Que ideia boa usar o patê, vamos tentar também. 🙂
posted by Nicolas on 30 de maio de 2020
Amigo,
Ficou igualzinho, parabéns. Galera adorou a receita!!!
posted by Bruna on 11 de agosto de 2020
O vinho do Porto é doce? Tipo um tinto?
Posso usar um branco?
posted by Alexandre Litwinski on 12 de agosto de 2020
O Vinho do porto é mais adocicado e bem encorpado. Um tinto comum ou mesmo um branco vão entregar a acidez que queremos, mas não do dulçor. Neste caso eu adicionaria uma colher rasa de café de açúcar mascavo.
posted by Maria Jose_do_eu sou on 25 de setembro de 2022
Felipe parabéns pela perseverança e parabéns aos demais. Eu amo o molho que guarnece o Entrecote